Melhor do que uma boa notícia? Duas boas notícias!
Leio num site que "Jorge Jesus tem acordo com o FC Porto". Leio outra vez, uma outra ainda, e sim, confirma-se, a notícia diz que "só" falta tratar do pormenor da "rescisão de contrato entre o Benfica e o técnico de 57 anos". Depois é deixar a época chegar ao fim e lá vai o "rei da táctica" para os dragões.
Isto é uma "ganda notícia"!
Durante uns segundos nem quero "acarditar": epá (!), o Jesus vai à vida dele, que neste caso é, digamos... vai mudar clube, em concreto, nesta situação mesmo? E para o FC Porto, "como direi-te" aquele clube do Norte que "tem vezes" que é o mais directo rival, ou diria mesmo adversário, do Benfica na luta pelo título?!
Isto quer dizer que vai mascar pastilhas de boca aberta para o Dragão?!
- Deus existe! - detenho-me na ideia - Mas, espera lá, o Papa vai contratar Jesus?! Ó Diabo...
Há todo um lado de conluio católico que torna o hipotético cenário na sinopse perfeita para que Miguel Ângelo adicionasse uma ala no tecto da Capela Sistina.
Isto é o "contra-golpe" perfeito! O Porto vai despedir um treinador que se arrisca seriamente a ser campeão este ano (até pode ser já hoje...), por... Jorge Jesus! O homem que em três anos ganhou um campeonato, sendo que este ano perdeu a dita competição para, precisamente, Vítor Pereira. Está certo... Mas eu compreendo, no fundo trata-se de um upgrade (só recorro a esta expressão porque tenho toda a certeza do Mundo que se o sr. Jorge Jesus algum dia ler isto não vai perceber, é um código que fica apenas entre nós, ok?): o FC porto vai trocar um treinador com cara de padre por Jesus. Tem lógica, se podes contar com o "manda-chuva" vais ficar com o ajudante?!
Bate tudo certo! Tão certo como o penálti que ontem o árbitro não viu na Madeira, contra o FC Porto, quando o resultado estava 0-1...
Agora vou ali mascar uma pastilha de boca aberta, esbracejar como se estivesse a morrer afogado e gritar palavrões como se tivesse tropeçado e espetado um prego ferrugento num pé. Só para acordar e perceber que, se calhar, a notícia que li pode não ser verdadeira.
T.
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